Quando morava em São Paulo aos fins de semana fugia sempre para Atibaia e ficava em uma chácara emprestada de um grande amigo. Ele tinha recebido aquilo como herança e não tinha muito interesse no imóvel. Então eu pegava as chaves e ia. As vezes levava o pagamento do caseiro, que era caseiro, mas não morava na propriedade, ele trabalhava lá e voltava para sua residência na cidade.
Mais de uma vez ele trazia esposa e filha para ficar com ele lá, enquanto trabalhava. A filha era uma delicinha. Moça criada na roça, mau cuidada, mas eu sempre vi potencial na garota. Um sábado a noite peguei o carro e fui na cidade buscar uma pizza. Estava sozinho e com preguiça de cozinhar e foi nessa ida a cidade que encontrei com ela, a filha do caseiro. A noite, estava produzida, perfumada, batom e um macaquinho bem colado ao corpo. Nem se parecia com aquela mocinha que as vezes eu via ajudando o pai.