Transei no ônibus a caminho do Rio de Janeiro

Todas as viagens de ônibus são muito ruins. A menos que você tenha uma das melhores transas da sua vida no caminho, aí já é outra história. Eu estava viajando para o Rio de Janeiro para passar o fim de ano com amigos, mas, claro, estava com a grana curta, então tive que trocar a ponte aérea por um acento em uma viagem noturna de ônibus.

Eu estava preparada para dormir noite adentro para chegar ao Rio renovada e pronta para encarar uma praia. Mas meus planos mudaram logo na fila para entrar no ônibus, quando notei um par de braços fortes, contraídos, duas pessoas à minha frente. Reparei também na voz grossa do rapaz barbudo agradecendo o motorista e sorrindo com aqueles dentes mais brancos do que propaganda de pasta de dente.

Ele tinha um cabelo castanho dourado, preso em um coque e uma barba cheia e castanha. Vestia regata, bermuda. Apostei que ele era surfista, ou instrutor de ioga ou alguma coisa bem hipster, tudo misturado. O que importa é que aquela mistura ativou um tesão escondido que eu achei que só iria liberar no Rio.

Eu estava de vestido solto e chinelos. Não era um look arrasador, mas estava com uma cara limpa e revigorada, meus cabelos negros cheirosos. Apertei os olhos para identificar uma tatuagem grande nas costas do barbudo e foi aí que ele notou que estava encarando. Tomei um susto, desviei o olhar, mas consegui enxergar de soslaio que ele estava sorrindo. Sorri de volta e fiquei torcendo para ele não sair do ônibus no caminho. Quem sabe a gente não se pegava no Rio?

O barbudo se sentou em uma poltrona do corredor, enquanto me observava esperar um cara colocar sua mala no compartimento superior. Agora eu que sentia os olhos dele passando por cada centímetro do meu corpo, analisando minha pele. Quase que automaticamente levantei um pouquinho meu vestido, para ele ver mais minhas pernas.

O cara da mala estava tão confuso, que resolvi tentar passar por ele, e no processo de me espremer entre o corpo dele e o corredor acabei caindo bem no colo do barbudo! Ele me deu oi com aquele sorriso sexy e senti a força dos braços dele segurando meu corpo. Respondi ao oi e levantei envergonhada, mas com vontade.

Minha poltrona era atrás do moço da mala e na diagonal à do barbudo. O ônibus partiu bem vazio e durante toda a viagem conversei com o barbudo, o Renan. Mas depois de alguns minutos nos voltamos para nossas atividades: eu me ajeitei para dormir, enquanto ele começou a ouvir música.

Tive um sonho loucamente erótico, com o Renan metendo na minha boceta ali mesmo, no ônibus. Acordei com o som do ronco do homem da mala e o ônibus à meia-luz. Tudo parecia calmo, ajeitei minha visão e percebi uma movimentação na poltrona do Renan: seu celular brilhava pouco, mas consegui ver um vídeo pornô passando, enquanto o barbudo esfregava sua mala por baixo da bermuda.

O tesão ainda estava presente pelo sonho que tive, me ajeitei na minha poltrona, abri as pernas e comecei a me acariciar de leve. Tentei aproximar meu rosto para ver se conseguia enxergar o vídeo melhor. Foi aí que deixei meu celular cair no chão, chamando a atenção do Renan. Ele se virou, um pouco assustado — ele devia estar vendo o vídeo com o som muito baixo —, e me olhando ali, paralisada, com as pernas abertas. Ele sorriu.

Minha mente funcionou no automático: o encarei em desafio, continuei me acariciando. Ele não tirou os olhos da minha mão dentro da minha calcinha. Deixei uma das alças do vestido cair, revelando meu seio, o mamilo arrepiado. Ele se abaixou para pegar meu celular, ainda me encarando. Ele se levantou lentamente, olhando em volta, e percebendo que todo mundo estava dormindo. Ele se encaixou na entrada da minha fileira e me olhou sério, de cima.

Meus olhos pediam, eu queria. Minhas mãos se moveram silenciosamente, o zíper da bermuda dele não fez nenhum barulho, acariciei o volume, ele respirava mais pesado, seu corpo escondido pelas duas poltronas altas, parecia que ele estava apenas conversando comigo se alguém acordasse.

Tirei o pau dele pela abertura, uma gota de pré-gozo quase que pingando pelo prepúcio dele. Abaixei a pele e comecei a chupar a cabeça vermelha dele, pulsante. Seu pau cresceu e tremeu dentro da minha boca. Os dedos dele apertaram os tecidos das poltronas e ele olhou para cima. Chupei lentamente o pau dele, bem lentamente e evitando barulhos. Mas o homem da mala se mexeu bruscamente e começamos a correr risco de sermos pegos.

Levantei-me e o peguei pela mão. Fomos caminhando pelo corredor, o pau dele ainda balançando, úmido, escondido pela escuridão do ônibus. Entramos no banheiro apertado, mas ele teria que servir. Ele usou aqueles braços fortes para me colocar em cima da pia minúscula, que só conseguia apoiar minha lombar. Com as mãos, rasgou minha calcinha com um grunhido. Seus cabelos longos davam um aspecto de homem das cavernas, selvagem. Ele se ajoelhou e começou a chupar minha boceta, molhada, quente. Os pelos de sua barba fazendo cócegas na minha pele, uma carícia arrepiada. Peguei sua cabeça pela nuca e enfiei seu rosto ainda mais dentro, sua língua incessante, faminta.

Eu segurava os gemidos, mas estava tudo muito bom. Queria aquela rola grossa e cabeçuda dentro de mim. Puxei o barbudo para cima, ele já colocando a camisinha e se encaixando no espaço que tínhamos, e se encaixando em mim. Ele começou a acariciar meus mamilos com sua barba, depois com a ponta da sua língua, seu cabelo caindo em volta. A cabeça do pau dele abria espaço e tremi quando ele estava dentro de mim. Ele começou devagar, mas eu não queria isso! Eu queria forte, agressivo. Pedi para ele meter com tudo e foi o que ele fez, minha nuca batendo no espelho atrás. O barulho abafado do seu corpo contra o meu, o calor e as gotas de suor escorrendo pelas suas costas, as gotas que se formavam nos meu seios e pescoço.

Ele apertava meus peitos, eu chupava seus dedos. Estava no ponto, então pedi para ele me chupar até eu gozar. Ele obedeceu, caindo de boca novamente para me beber por completo. Meu dedos entraram na brincadeira e meu corpo ficava cada vez mais tento, pronto. Ele praticamente urrou dentro da minha boceta quando esporrou pelo chão, meu gosto se espalhando pela sua boca.

Nos arrumamos ao máximo que conseguimos e saímos para encontrar o ônibus dormindo ainda. Só no final da viagem, o Renan me devolveu o celular, que nem tinha lembrado de pegar de volta. Na minha agenda, um novo contato e uma mensagem: quero te comer na virada de ano. Parece que meu réveillon seria melhor do que eu imaginava.

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